I Colóquio de Professores de Inglês da Região Oeste do Pará
A formação inicial e continuada de professores de Inglês da Educação Básica: desafios e perspectivas
07 A 09 DE NOVEMBRO DE 2013 - UFOPA/CAMPI TAPAJÓS E RONDON - SANTARÉM-PA
Conferência de abertura (07/11/2013)
Desafios e perspectivas da formação inicial: o papel das crenças e emoções
O objetivo desta fala é apresentar alguns desafios da formação de professores. Primeiramente, apresento os desafios macro que dizem respeito a) ao cenário nacional e aos problemas do status da profissão de ser professor hoje no Brasil, além dos paradoxos a que os professores são submetidos; b) a formação inicial dos professores nas universidades; e c) a infraestrutura e organização escolar. Em segundo lugar, discorro sobre os desafios micro que dizem respeito à relação professor-aluno em sala de aula que inclui a indisciplina, as crenças e as emoções de professores e alunos. Concluo, sugerindo que a esperança e o amor podem ser emoções que venham superar os muitos desafios arrolados. Mas, esse mesmo, é um dos nossos maiores desafios: instigar e praticar a esperança e o amor em um cenário de desesperança.
Conferência de encerramento (09/11/2013)
Projetos de Educação Continuada para Professores de Inglês: o pertencimento emocional em comunidades de aprendizagem
Estudos sobre a parceria universidade-escola têm sugerido que a qualidade do ambiente de prática quando os alunos vão a campo é muito importante (Cristóvão et al, 2006; Mateus, 2009; Mateus et al, 2009). Os programas de educação continuada contribuem para a melhoria da formação de professores. Aqueles professores que estão em busca de desenvolvimento trazem entusiasmo e profissionalismo para a prática e isso pode ser refletido em seu trabalho, e em como se veem como professores. Essa atitude e o novo papel dos professores estão relacionados com suas emoções no ensino, assunto que vem sendo enfatizado por alguns pesquisadores no exterior (Zembylas, 2005; Rosiek, 2003) e no Brasil (Coelho & Barcelos, 2009; Aragão, 2008).
Nesta fala, enfatizo a importância das emoções e auto-estima ao encorajar professores a desenvolver uma imagem mais positiva de si mesmos. Descrevo transformações que aconteceram com professores participantes de um projeto de educação continuada (PECPLI) na Universidade Federal de Viçosa. Relato também o seu funcionamento como um espaço em que os desafios enfrentados pelos professores são articulados com base no conceito de reflexão orgânica (Gimenez, 2005), do ouvir e compartilhar histórias, criando assim um espaço de pertencimento emocional (Murphey, 2010) que favorece a aprendizagem e a mudança. Explicito esse e outros princípios norteadores do projeto, bem como apresento resultados advindos dele.
Conferência (08/11/2013)O processo de aprendizagem e o ensino de inglês/L2
Esta fala traz uma reflexão sobre o processo de aprendizagem de inglês, mostrando sua complexidade bem como as diferenças individuais dos aprendizes durante este processo. Faremos uma reflexão sobre o processo de aprendizagem/aquisição de uma língua, sobre os fatores envolvidos neste processo (cognitivos, sociais, culturais); os processos de input-output; o papel do professor e da intervenção pedagógica, do feedback, e de vários fatores envolvidos no processo de ensino/aprendizagem. |
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Minicurso 1 (08/11/2013)O papel da instrução em aulas de inglês/LEEste minicurso propõe refletir sobre o papel da instrução e os tipos de instrução usados em aulas de inglês como LE. Veremos diferentes tipos de instrução, tais como, instrução explícita, instrução implícita, foco na forma, foco nas formas, foco no significado, abordagem baseada em tarefas, etc. Faremos uma breve reflexão sobre o embasamento teórico em questões metodológicas, e, a seguir, faremos uma prática de elaboração de aula e apresentação das mesmas pelos participantes, a fim de verificarmos o papel da instrução como intervenção pedagógica. |
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Minicurso 2 - (09/11/2013)Desenvolvendo a habilidade oral em aulas de inglês
Este minicurso propõe trabalhar com várias atividades e tarefas com o intuito de desenvolver a habilidade oral. Primeiramente, faremos uma reflexão inicial sobre a complexidade desta habilidade lingüística e, posteriormente, trabalharemos com algumas sugestões sobre como explorar/desenvolver a oralidade em aulas de inglês como segunda língua/língua estrangeira, através da interação em sala de aula,feedback, tomada de consciência, instrução, tarefas orais, etc. |
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Ana Maria Ferreira Barcelos Ana Maria Ferreira Barcelos é professora Associada III de inglês e Linguística Aplicada na graduação e no programa de Pós-Graduação em Letras na Universidade Federal de Viçosa. Ela possui doutorado pela Universidade do Alabama em Tuscaloosa, EUA e pós-doutorado pela Universidade de Carleton, Canadá. É organizadora de vários livros, sendo os mais recentes: com Hilda Simone Henriques Coelho da coletânea: Emoções, ações e (trans)form(açoes) de alunos, professores e formadores de professores, Editora Pontes, 2010; e a coletânea: Linguistica Aplicada: reflexões sobre ensino e aprendizagem de língua materna e língua estrangeira, Editora Pontes, 2011. Seus interesses de pesquisa são crenças sobre aprendizagem de línguas e sua relação com emoções e identidades no contexto social de ensino e aprendizagem de línguas.
Email: anamfb@ufv.br
Prof.ª Dra. Joara Martin Bergsleithner
Prof.ª Dra. Ana Maria Ferreira Barcelos
Joara Martin Bergsleithner possui graduação em Letras Inglês/Português e suas respectivas Literaturas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, 1991), especialização em Gramática da Língua Inglesa pela UNISANT'ANNA (SP, 1998), mestrado em Letras/Inglês e Literatura Correspondente pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2002) e doutorado em Letras/Inglês e Literatura Correspondente pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2007). Foi pesquisadora visitante no Centro Nacional de Pesquisa em Língua Estrangeira dos Estados Unidos (NLFRC) e no Departamento de Estudos de Segunda Língua (SLS), na University of Hawaii, em Honolulu, HI, EUA (2005-2006). Atualmente é Professora Adjunta II do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET) e do Programa de Pos-Graduação em Linguistica Aplicada (PGLA), do Instituto de Letras da UnB. Tem experiência na área de Inglês e Lingüística Aplicada com ênfase na área de Ensino/Aprendizagem de Inglês como segunda língua (L2) língua estrangeira (LE) e Cognição, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino/aprendizagem de L2/LE, abordagens de ensino, ensino/aprendizagem de gramática do inglês, noticing, recursos atencionais, ensino/aprendizagem/conhecimento implicito e explicito da L2, diferenças individuais na capacidade da memória de trabalho e desempenho na L2, produção oral em L2/LE, atenção, tipos de instrução (focus on form, form-focused instruction, etc.) interação, feedback, scaffolding, tarefas orais em aulas de L2/LE.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=S797476
Luiz Percival Leme Britto possui graduação em Letras pela Universidade Estadual de Campinas (1983), mestrado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e doutorado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (1997). Atua na área de Educação e Linguagem desde 1982, como pesquisador, professor, formador de professores e realizando assessoria em vários níveis de ensino para diferentes instâncias administrativas e organizações sociais. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Leitura, Cultura Escrita, Ensino da Língua Portuguesa em nível Fundamental e Médio, Educação Superior e Educação de Jovens e Adultos. é professor da Universidade Federal do Oeste do Pará desde abril de 2010, onde atua junto aos Programas de Educação e de Letras, coordena o PIBID e o LELIT- Grupo de estudo, pesquisa e intervenção em Literatura Infantil e escola.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
Título da Conferência (08/11/2013)
Em breve.
Prof. Dr. Luiz Percival Leme Britto